Criar é um ato de atravessar fronteiras

Uma mensagem de início sobre hábitos, inteligência artificial e o desejo de compartilhar para aprender

Hábitos, IA e lições diretas da Tríplice Fronteira

Esta é a edição de boas-vindas #00 da 100fronteiras.AI, minha newsletter.

Em cada edição você irá receber:

  1. Um insight ou hábito transformador comprovado

  2. Uma ferramenta de IA que estou testando

  3. Uma conexão entre o que vivo - Tríplice Fronteira - e o que o mundo lá fora me mostra

Pra ser sincero, um misto de nervosismo e animação me invade.  

Porque esse espaço que você acaba de entrar nasceu de um desejo real: compartilhar o que estou aprendendo sobre inteligência artificial, hábitos e desenvolvimento humano. 

Compartilhar para aprender mais. E aprender, talvez, junto com você.

Criei este espaço como um impulso para organizar o conhecimento acumulado e, simultaneamente, como um convite a mim mesmo para atravessar novas fronteiras – aquelas que só se revelam quando ousamos nos expor.

Desde criança, fui movido por uma curiosidade quase insaciável. 

Queria entender como as coisas funcionavam. 

Acreditava, de forma quase obsessiva, que quanto mais conhecimento eu acumulasse, mais perto estaria de uma resposta final. 

A verdade é que essa resposta nunca chegou. Mas a busca valeu (e segue valendo) cada passo.

Em 2023, quando o ChatGPT foi lançado, consegui um convite e comecei a testar. 

Fiquei surpreso — não apenas com a tecnologia em si, mas com o quanto ela poderia me ajudar a pensar melhor, desenvolver novos projetos, criar mais.

Foi ali que mergulhei também no conceito do segundo cérebro

Já salvava informações, ideias e anotações soltas, mas faltava um sistema. 

Quando finalmente organizei isso, foi como destrancar uma porta antiga. 

Libertador.

Sempre fui intenso: ou lia obsessivamente por semanas, ou passava meses sem encostar em um livro. 

Até que resolvi testar o contrário. 

Perguntei a mim mesmo: qual é o mínimo que posso fazer todos os dias que, com constância, pode virar uma fortaleza?

Comecei com a leitura. Um capítulo por dia. Ou até menos: um intertítulo, quando o livro tinha a densidade de um Dostoiévski. 

Pequeno, mas consistente. E pela primeira vez, consegui manter.

Depois vieram outros:

  • Uma leitura espiritual pela manhã, seguida de uma prece curta.

  • Escrever uma página por dia, para clarear os pensamentos.

  • Mexer o corpo todos os dias, mesmo que por pouco tempo.

  • Usar um planner simples para organizar o trabalho

Este são apenas alguns exemplos. Hoje se tornou muito mais fácil adicionar um novo bom hábito.

Descobri que a constância me libertava da rigidez mental. E que, ironicamente, os hábitos me tornavam mais criativo, e não menos.

Você também já teve esse medo — de que criar rotina fosse o mesmo que sufocar sua liberdade?

Ontem cedo, a caminho da terapia, conversei com o motorista do Uber. 

Ele tinha duas faculdades e um sonho: criar um podcast em movimento com os passageiros. 

Compartilhei com ele minhas ideias sobre IA, sobre a teoria de Pareto, e o livro que estava lendo. Ele se interessou tanto que anotou tudo e pediu meu telefone.

Foi aí que percebi: talvez o que eu tenho a dizer realmente valha a pena. Mesmo que pareça simples, mesmo que ainda esteja em construção.

Este projeto nasceu com um compromisso, alinhado ao conceito do mínimo: uma edição por mês, durante doze meses

Não sei o que vai acontecer depois disso. 

Pode ser que eu sinta que cumpri meu desafio. 

Pode ser que isso vire outra coisa. 

Independentemente do destino, honrarei essas 12 edições.

Meu mantra diário tem sido:

Constância. Ação. Clareza.

Talvez essa também possa ser a sua bússola nos dias difíceis.

Se quiser me responder, estou aqui. 

Se quiser me acompanhar, sinta-se em casa. 

Seja bem-vindo à 100fronteiras.AI

— Denys Alex Fretes Grellmann