Quando o amor por aprender se torna uma bela armadilha?

Uma reflexão sobre a diferença crucial entre movimento e progresso.

Percebi que, por amor a aprender, às vezes me perco na teoria e acabo agindo menos do que deveria.

Gosto da sensação de conhecer novas ideias, de passar horas consumindo vídeos e artigos num hiperfoco intenso.

O problema é que tudo na vida depende da dose.

O mesmo remédio que cura é a droga que vicia; a diferença está na quantidade que tomamos.

E eu entendi o meu padrão: quando um projeto em que estou trabalhando trava, a frustração me visita.

E para me proteger dela, mergulho de cabeça nos estudos.

É uma fuga.

Por mim, eu ficaria horas e horas só conectando ideias diferentes, mas sei que é a prática que gera a evolução.

O desafio é saber quando o estudo é orientado para o projeto e quando virou distração.

Foi justamente enquanto eu refletia sobre isso que o conhecimento de Hermes Trismegisto me encontrou.

O curioso é que não se sabe ao certo se ele foi uma pessoa ou um mito, mas seus ensinamentos ecoam através dos milênios.

Uma de suas frases me capturou, pois é algo que a neurociência moderna está descobrindo agora, mas que ele já dizia há eras:

"O universo é regido pela mente, e a mente do homem tem o poder de moldar a realidade."

Hermes Trismegisto

Acho fascinante ver como o conhecimento antigo pode ser tão rico.

A ideia de Hermes nos coloca de volta no comando: nós somos o capitão do nosso destino.

Nossas atitudes, baseadas no que acreditamos, é que mudam nosso trajeto.

E foi aí que o jogo mudou para mim.

Eu entendi.

O problema nunca foi a "ponte fechada" no meu projeto.

O problema é a realidade que a minha mente escolhe criar diante do obstáculo.

A fuga para a teoria também é um ato de moldar a realidade — uma em que eu não enfrento o desafio.

A outra opção é usar essa mesma mente para moldar uma realidade onde eu busco, ativamente, um novo caminho.

Para quem quiser ir mais a fundo

Como ainda estou no começo dessa exploração sobre Hermes, encontrei um vídeo que me ajudou a organizar as ideias iniciais de forma muito clara.

Para quem, assim como eu, ficou fascinado e quer um bom ponto de partida para se aprofundar nos conceitos, deixo a recomendação aqui:

IA da vez: O navegador como uma extensão da mente

Muitas vezes me sinto afogando em meu próprio processo de pesquisa.

Abas infinitas, o eterno copia e cola, a sensação de que uma ideia genial está perdida em algum lugar naquele caos digital.

É uma bagunça que reflete (e alimenta) a ansiedade mental.

Foi no meio disso que recebi um convite para testar o Dia Browser.

Criado desde o início para ser uma extensão do nosso cérebro, e não apenas uma janela para a internet.

Sua virada de chave é uma função de IA elegantemente simples.

Com um chat lateral e usando apenas "@", ele permite que uma aba "converse" com a outra.

Você seleciona uma ideia aqui, menciona ela ali, e o Dia conecta os pontos sem que você precise sair do seu fluxo de pensamento.

É uma ferramenta que me permite moldar meu ambiente digital para que ele se pareça com a clareza que busco na minha mente.

O impacto na minha produtividade e paz mental foi tanto que ele já se tornou meu navegador principal, aposentando o antigo Microsoft Edge.

Se você também sente essa frustração com o caos das abas e quer testar uma nova forma de navegar, tenho alguns convites limitados.

Me responda a este e-mail com a frase "Eu quero testar o Dia” e os primeiros receberão o convite para começar essa jornada.

Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do entendimento.

Hermes Trismegisto

A clareza não é um destino, é um ambiente que a gente constrói

E essa ideia se aplica tanto ao nosso mundo digital quanto ao nosso mundo real.

É natural que em algum momento a nossa vida se pareça com a Ponte da Fraternidade: às vezes com os caminhos livres, sem fila; em outras, completamente cheia de carros.

Quando o último acontece, não adianta perdermos a paz.

A forma que vamos vivenciar a experiência — seja ela ficar preso no trânsito ou numa tarefa travada — vai depender de como nós interpretamos a situação.

Pode ser um tédio ou uma oportunidade de dar play naquele podcast que você tem adiado.

Nós criamos a nossa realidade.

Assim como muitos que moram aqui não vivenciam o "ser trinacional", outros bebem e absorvem das três culturas e das muitas nacionalidades com que convivemos.

Tudo depende de como você encara onde você está.

Até a próxima travessia!

Denys Alex

P.S. Meu objetivo com esta newsletter é criar um espaço para conversas que importam. Se o tema de hoje te tocou, a melhor forma de fazer essa conversa crescer é compartilhando com alguém que você acredita que vai se conectar com as ideias. Obrigado por ler até aqui.

Edições anteriores

Reply

or to participate.